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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Há que relativizar

Somos por vezes tão egocêntricos que nos focamos obsessivamente nos nossos pequenos problemas sem os relativizar ou contextualizar num enquadramento mais alargado.

No meu caso pessoal, é comum viver atormentado com os problemas relacionados com tudo o que diz respeito a burocracia, que normalmente me ultrapassam e esmagam de uma forma kafkiana. No momento presente, são documentos relacionados com inscrições atrasadas e pagamentos de propinas, que não sendo monetariamente muito onerosos, exigem ter que estar a requerir à universidade uns papéis por um lado, e umas declarações específicas à Fundação para a Ciência e Tecnologia, por outro. Coisas que, sendo normais e corriqueiras, ainda perturbam o sono de inaptos como eu.
 
Mas lá está, há que relativizar. Hoje vi nas notícias desenvolvimentos dobre o caso Duarte Lima, que ao mesmo tempo que se encontra em prisão domiciliária em Portugal por causa do caso de fraude do BPN, tem que estar a par de uma audiência preliminar para caso de homicídio de uma senhora no Brasil, do qual é também arguido. Imagino que o sono dele ande bem mais perturbado que o meu. 

Pois bem, caso de tribunal aqui, caso de tribunal ali, contactar advogados, pedir adiamentos, enfim, só de imaginar toda a papelada que isso implica...

1 comentário:

  1. Infelizmente a burocracia que tu enfrentas tem esse problema grave, tem que ser enfrentada exactamente por ti. Já o sinhôzinho malt...err..digo o duarte lima (com letra pequena sem ser derivado do acordo ortográfico), tem "manadas" de "advogados" para tratar dela.
    Abraço :)

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