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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Capítulo 2. Cancelado!

Com o meu pedido de desculpas, removi o conteúdo deste post. É muito apetecível ir publicando no Blog os vários capítulos da história que ando a escrever porque me impõe alguma obrigatoriedade e assiduidade na escrita. Mas a relação custo-benefício pode sair-me muito cara por estar a expor na blogosfera conteúdos que fazem parte de um projecto ainda não finalizado. Mas se alguém tiver interesse em ir lendo e trocando impressões acerca desta minha actividade extra-curricular, é só dizer-me.

Sorry... ou, como diz o Ricky Gervais, "Sóui".

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Capítulo 1

Pelos mesmos motivos referidos acima, este conteúdo foi removido da net.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

domingo, 2 de janeiro de 2011

Mea meia

Não há coisa pior que só saber de uma das meias de um par. Muitas vezes andei eu furiosamente atrás da outra meia, procurando-a por todos os recantos da casa. Mas lá desistia quando me diziam “deixa lá isso, calça outro par de meias, ou uma meia de cada par… quem é que vai reparar nisso?”. E a minha resposta deveria ter sempre sido: “eu. Eu reparo nisso”. Mas nunca foi. Não têm sido assim os meus primeiros 35 anos de vida.

É por isso que, findo o ano de 2010, faço um balanço negativo, em termos pessoais, da minha prestação entre 1975 e 2010. Tendo alma de artista, tenho-a abafado constantemente em nome do meu bem-estar com os outros. Mas o que é o meu bem-estar com os outros? Não posso estar bem com os outros se não estou bem comigo.

Este foi mais um Natal estilhaçado, sem família. Com família em fragmentos, partes de família que não se dão com partes de família. E as diversas partes de mim tentam moldar-se às diferentes partes de família.

Durante os meus primeiros 35 anos de vida habituei-me a ter nojo da minha voz. A ser passivo, submisso. É esse o balanço negativo que faço. Ora bolas, com 35 anos já tenho, como referiu um dia um meu colega em Schiermonnikoog, “uma idade respeitável”. Vou dar-me, portanto, ao respeito. Tenho que ser eu o primeiro a fazê-lo. E dar-me ao respeito é não ter nojo nem medo da minha voz. Quem estiver comigo, quiser estar comigo, vai ter que ouvir a minha voz.

Ou então que arranje um cão.


(PS: Para todos os que aqui vierem dar, desejo um Feliz Ano de 2011)