Quando leio Álvaro de Campos, sou engolido por ele. Tudo o que em mim fervilha em preso reboliço, excreta-se nele.
Tudo o que em mim consiste, tudo o que em mim desconfio que existe, materializa-se nele.
Quando Leio Álvaro de Campos, algo em mim se transfigura.
Eu torno-me Álvaro de Campos. Fundo-me nele.
Ele que se dizia “vadio”, “isolado na alma”, tem esta que lhe pertence.
Tudo o resto, é social.
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